Tom e Summer, duas pessoas, duas
mentes, duas formas de viver completamente diferente. Quando é que se acorda em um dia, e decide e
percebe que aquela pessoa é a certa? Não há maneira de descobrir, não se pode
prometer. Não é sempre que a Summer se
encontra com seu Tom, e não é sempre que eles não são feitos para estar um com
o outro. Às vezes acontece que eles se alinham, apesar das diferenças. Mas isso
é difícil, é complicado. Geralmente, na maioria das vezes Tom é confuso, e a
sua confusão se agrava com a Summer. Às vezes um simples “talvez” dela, é um “não”
na cabeça dele, que vira um “não sei”, que acarreta reações estranhas na mente.
Quando eles estão juntos é assim, faz bem, mas ao mesmo tempo faz mal, te corrói
mas te alivia, te afoga mas te salva...
Tom não sabe como e para onde
correr. É um labirinto. Como traduzir, como dizer o que se passa dentro dele? Quando
ela vai perceber que ela é uma das causas das risadas diárias, e também da
aflição noturna, quando ele repousa sua cabeça no travesseiro, e começa a
imaginar se na manha seguinte ela vai pensar diferente, vai se sentir diferente
e colocar um adeus em tudo. Então ele ouve, ele conversa ele espera, ele tenta
entender os sinais, mas são confusos. Tom não procura um futuro distante, ele
só quer ter a segurança do agora. Agora ele esta com ela, e ela pode pensar no
adeus próximo.
O meu Tom é assim, o meu Tom
espera, pensa e fica calado, prefere mais ouvir a ser ouvido, prefere que a sua
Summer entenda e passe para ele. Ele sofre por antecedência, ele segura o choro
nas piores horas e desaba quando não pode e com quem não pode. Ele espera, ele continua esperando e acreditando,
até que o último colete salva–vidas seja atirado no mar, para que ele possa
usar seu ultimo e finíssimo fio de esperança, de que sua Summer esteja lá, para
lhe dar a mão.
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