1 de junho de 2015

"Não posso te prometer isso, ninguém pode"

                         



                  Tom e Summer, duas pessoas, duas mentes, duas formas de viver completamente diferente.  Quando é que se acorda em um dia, e decide e percebe que aquela pessoa é a certa? Não há maneira de descobrir, não se pode prometer.  Não é sempre que a Summer se encontra com seu Tom, e não é sempre que eles não são feitos para estar um com o outro. Às vezes acontece que eles se alinham, apesar das diferenças. Mas isso é difícil, é complicado. Geralmente, na maioria das vezes Tom é confuso, e a sua confusão se agrava com a Summer. Às vezes um simples “talvez” dela, é um “não” na cabeça dele, que vira um “não sei”, que acarreta reações estranhas na mente. Quando eles estão juntos é assim, faz bem, mas ao mesmo tempo faz mal, te corrói mas te alivia, te afoga mas te salva...
                            Tom não sabe como e para onde correr. É um labirinto. Como traduzir, como dizer o que se passa dentro dele? Quando ela vai perceber que ela é uma das causas das risadas diárias, e também da aflição noturna, quando ele repousa sua cabeça no travesseiro, e começa a imaginar se na manha seguinte ela vai pensar diferente, vai se sentir diferente e colocar um adeus em tudo. Então ele ouve, ele conversa ele espera, ele tenta entender os sinais, mas são confusos. Tom não procura um futuro distante, ele só quer ter a segurança do agora. Agora ele esta com ela, e ela pode pensar no adeus próximo.
“Summer :  Eu não deveria ter feito aquilo.
Tom : Feito o quê?
Summer : Ficado brava com você. Desculpa.
Tom : Olha, nós não precisamos rotular isso, tudo bem eu entendo, mas é que eu preciso de algo concreto.
Summer : Eu sei…
Tom : Como é que vou saber que não vai acordar de manhã e pensar diferente?
Summer : Eu não posso  te prometer isso ... Ninguém pode.”


                     O meu Tom é assim, o meu Tom espera, pensa e fica calado, prefere mais ouvir a ser ouvido, prefere que a sua Summer entenda e passe para ele. Ele sofre por antecedência, ele segura o choro nas piores horas e desaba quando não pode e com quem não pode.  Ele espera, ele continua esperando e acreditando, até que o último colete salva–vidas seja atirado no mar, para que ele possa usar seu ultimo e finíssimo fio de esperança, de que sua Summer esteja lá, para lhe dar a mão.

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