10 de julho de 2015

Cidades de Papel - O Filme

Oi pessoal, tudo bom? Ontem eu fiquei o dia inteiro pensando como faria essa crítica, cogitando hipóteses até de não faze-la com medo de não ser perfeita. Mas decidi que cada um sabe a maneira que se deve escrever e desse jeito resolvi fazer uma do meu jeito, portanto, espero que gostem.



SINOPSE: "A história é centrada em Quentin Jacobsen (Nat Wolff) e sua enigmática vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman (Cara Delevingne). Ele nutre uma paixão platônica por ela. E não pensa duas vezes quando a menina invade seu quarto propondo que ele participe de um engenhoso plano de vingança. Mas, depois da noite de aventura, Margo desaparece deixando para trás pistas para Quentin decifrar. A busca coloca Quentin e seus amigos em uma jornada eletrizante. Para encontrá-la, Quentin deve entender o verdadeiro significado de amizade - e de amor." ASSISTA O TRAILER CLICANDO AQUI!
Leia esse post escutando: Smile - Mikky Ekko

"Cidades de Papel" foi um filme que conseguiu prender a minha atenção, não somente pelo fato de eu querer ver qual foi o resultado depois de tanto tempo desde que li o livro, mas porque foi fiel. Em cada palavra e em cada cena. 
O filme mostra um lado muito pessoal de todos aqueles que querem se perder por um momento, é um lado a ser compreendido e eles conseguiram transmitir uma ideia positiva sobre. 


"É preciso se perder para se encontrar"

Uma grande característica que eu percebi nos livros do John Green e que também são transmitidos nos filmes, é que ele sempre te surpreende, ele não faz romances lindos em que, no final, todos acabam felizes para sempre. Isso porque John Green se baseia na nossa querida realidade. Aquela em que você será rejeitado, você vai achar o seu amor e ele não tem nada haver com o que você imagina, a realidade em que vivemos. 
Como uma grande fã de "Cidades de Papel", devo mencionar que quase tudo fora igual ao livro e ele não deixa desejar em nenhum momento. Com um elenco incrível, Nat Wolff como Quentin e Cara Delevingne como Margo, interpretaram seus personagens tão bem que eu realmente senti que estava lendo o livro novamente, exatamente como eu havia imaginado. Eu não mudaria nenhum deles, Quentin, Margo e todos os outros personagens foram extremamente bem colocados. Um personagem que realmente me surpreendeu foi Ben, interpretado pelo Austin Abrams, que conseguiu quebrar o clima do filme muitas vezes, exatamente como é no livro. Ele te faz dar as melhores risadas e de longe é um dos meus preferidos. Um aplauso ao elenco. 


"Nada acontece como a gente acha que vai acontecer."

Um dos meus grandes medos, como leitora, era que a Margo aparecesse mais do que no livro, devido a Cara ser uma imagem forte e famosa. Outro medo que eu tinha era que o filme cortasse algumas partes importantes, o que não aconteceu - tirando a cena do Sea World, que eu já sabia que não iriam mostrar -, porque na verdade, eles mostraram o livro inteiro e, como eu tinha falado, foi extremamente fiel ao livro.

A trilha sonora também foi muito bem escolhida, com Son Lux, Vance Joy e uma música do próprio Nat Wolff que canta junto com seu irmão Alex Wolff, cada cena possuía uma faixa que demonstrava os sentimentos correlação ao filme, o que acaba tornando-o mais emocionante.
O que eu realmente gostei é que eu fui transportada para "Cidades de Papel", com todos os sentimentos a flor da pele e, mesmo já sabendo o final, eu queria descobrir onde Margo estava, eu queria ter amigos como Quentin, Radar e Ben, eu gostaria de ter uma conversa com ela para entende-la melhor e gostaria realmente de ser sua amiga.

"O para sempre é composto de agoras"

Por fim, venho declarar que "Cidades de Papel" não é o filme mais incrível e bem produzido, não é um clássico obrigatório do cinema e não é o mais emocionante e dramático de todos os filmes. Mas é aquele filme que você deseja guardar no seu coração, que você quer ter para você, para sempre. É um filme que provavelmente tocará nos sentimentos dos telespectadores, fazendo com que muitos se sintam compreendidos pela maneira de agir, tanto da Margo, tanto do Quentin, quanto dos amigos deles. É um romance dramático que faz com que a pessoa que assiste se sinta compreendida, na vontade de fugir e no amor.

"É muito difícil ir embora – até você ir embora de fato. E então ir embora se torna simplesmente a coisa mais fácil do mundo."
















Espero que tenham gostado do post!  



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